O significado da vida, acertos e erros
"O que é a vida? Aposto que todo indivíduo já se perguntou esta pergunta alguma vez. Esta pergunta fatídica e paradoxa. Será que a vida se pode definir? Será que ela é algo tão banal a ponto de poder ser definida em "má" ou "boa"? Nem um nem outro. A vida é tudo aquilo pelo que o indivíduo passou e viveu. É uma combinação de todas suas aventuras, histórias, emoções, conquistas, e, pasmem, erratas. Ela tem um valor e um significado muito mais complexo do que a que hoje lhe atribuem.
Todo ser humano já errou alguma vez na vida. Porque, afinal, errar é humano. Mas errar não é ruim. Afinal, não é errando que se aprende? Não foi errando que se descobriram tudo que sabemos hoje? Muitas pessoas erraram para dar a base de uma ideia revolucionária a outro indivíduo. O problema de errar é apenas um : o valor que cada pessoa atribui ao seu erro. Aquela pessoa que se decepciona quando erra, se entristece quando repete o mesmo erro, e perde a esperança de tentar aprimorar seu erro e torná-lo em um acerto, é aquela que classifica sua vida como ruim.
Mas não só todo ser humano já errou na vida como já acertou na vida. Os acertos que realizamos são frutos de inúmeros erros que realizamos desde que nascemos. Estes acertos, ao contrário dos erros, encorajam, tornam as pessoas felizes e esperançosas, fazendo-as sentirem bem consigo mesmas. O problema do acerto é o mesmo do erro : o valor que cada pessoa atribui a ele. Aquelas pessoas que erram constantemente e se deixam decepcionar por isso não vão se sentir tão bem quando acertarem quanto aquelas pessoas que não se deixam abalar por seus erros. E isto, meus caros, é o que classifica a vida como boa ou ruim.
Já errei diversas vezes na vida. Posso estar errando neste momento, deitado em minha cama escrevendo este texto. Mas não acredito que estou errado, e mesmo que esteja, não me deixarei abalar por isso. Quando o ser humano atribui um valor maior ao seu erro do que ao seu acerto, tem algo errado. Eu me considero um belo "errante", mas classifico minha vida como boa. Meus erros sem dúvidas devem ter sido superiores do que meus acertos, mas o valor que atribuí a meus acertos é maior do que o que atribuí a meus erros. E isto é o que me faz ser feliz.
Portanto, com este conhecimento em mãos, podemos agora classificar a vida : depende do valor que a pessoa atribui a seus erros e seus acertos. E nestas categorias se encaixa tudo : coisas que fizemos podem ser tanto acertos quanto erros para nós. Mas uma coisa é inegável, imutável e inesquecível : quando o ser realiza que seus acertos valem mais do que seus erros, este pode ser feliz, e classificar sua vida como boa. Podemos nos render ao erro e sobrevalorizar o acerto, supervalorizando o acerto, ou podemos aprender com estes erros e reconhecer nossos acertos com a dignidade e importância que merecem."
Lucas Bottallo, 26.04.2010
Todo ser humano já errou alguma vez na vida. Porque, afinal, errar é humano. Mas errar não é ruim. Afinal, não é errando que se aprende? Não foi errando que se descobriram tudo que sabemos hoje? Muitas pessoas erraram para dar a base de uma ideia revolucionária a outro indivíduo. O problema de errar é apenas um : o valor que cada pessoa atribui ao seu erro. Aquela pessoa que se decepciona quando erra, se entristece quando repete o mesmo erro, e perde a esperança de tentar aprimorar seu erro e torná-lo em um acerto, é aquela que classifica sua vida como ruim.
Mas não só todo ser humano já errou na vida como já acertou na vida. Os acertos que realizamos são frutos de inúmeros erros que realizamos desde que nascemos. Estes acertos, ao contrário dos erros, encorajam, tornam as pessoas felizes e esperançosas, fazendo-as sentirem bem consigo mesmas. O problema do acerto é o mesmo do erro : o valor que cada pessoa atribui a ele. Aquelas pessoas que erram constantemente e se deixam decepcionar por isso não vão se sentir tão bem quando acertarem quanto aquelas pessoas que não se deixam abalar por seus erros. E isto, meus caros, é o que classifica a vida como boa ou ruim.
Já errei diversas vezes na vida. Posso estar errando neste momento, deitado em minha cama escrevendo este texto. Mas não acredito que estou errado, e mesmo que esteja, não me deixarei abalar por isso. Quando o ser humano atribui um valor maior ao seu erro do que ao seu acerto, tem algo errado. Eu me considero um belo "errante", mas classifico minha vida como boa. Meus erros sem dúvidas devem ter sido superiores do que meus acertos, mas o valor que atribuí a meus acertos é maior do que o que atribuí a meus erros. E isto é o que me faz ser feliz.
Portanto, com este conhecimento em mãos, podemos agora classificar a vida : depende do valor que a pessoa atribui a seus erros e seus acertos. E nestas categorias se encaixa tudo : coisas que fizemos podem ser tanto acertos quanto erros para nós. Mas uma coisa é inegável, imutável e inesquecível : quando o ser realiza que seus acertos valem mais do que seus erros, este pode ser feliz, e classificar sua vida como boa. Podemos nos render ao erro e sobrevalorizar o acerto, supervalorizando o acerto, ou podemos aprender com estes erros e reconhecer nossos acertos com a dignidade e importância que merecem."
Lucas Bottallo, 26.04.2010
Comments
Post a Comment